A sua condenação, por homicídio com negligência grosseira, refere-se ao atropelamento mortal do adepto italiano Marco Ficini, em 2017, um caso que marcou a história da violência associada ao futebol em Portugal.
O crime ocorreu na madrugada de 22 de abril de 2017, nas imediações do Estádio da Luz, em Lisboa, horas antes de um jogo entre o Sporting e o Benfica. Marco Ficini, adepto da Fiorentina e do Sporting, participava em confrontos entre claques rivais quando foi atropelado por Luís Pina.
O tribunal deu como provado que o arguido “arrastou o corpo por 15 metros”, imobilizando o carro apenas “depois de ter passado completamente por cima do corpo da vítima”, e abandonou o local “sem prestar qualquer auxílio”.
Em 2020, Luís Pina foi condenado a quatro anos de prisão efetiva, uma sentença que foi posteriormente confirmada pelo Tribunal da Relação. Após esgotados os recursos, o condenado entregou-se à Polícia Judiciária (PJ) no dia 16 de outubro de 2025, tendo sido encaminhado para o estabelecimento prisional de Caxias, após passar pelo Tribunal de Cascais.
Da pena total, serão descontados os 10 meses que já cumpriu em prisão preventiva. Espera-se que possa cumprir apenas metade da pena restante, ou seja, cerca de 14 meses, antes de poder beneficiar de liberdade condicional. No mesmo processo, os restantes 21 arguidos foram absolvidos dos crimes de que estavam acusados.













