O suspeito, que se autointitula “o maior racista português”, é acusado de incitamento ao ódio e à violência nas redes sociais. Numa das publicações, que se tornou viral e gerou grande alarme social, o homem “oferecia como recompensa um apartamento no centro de Lisboa [no valor de 300 mil euros] a quem realizasse um massacre e exterminasse determinados cidadãos estrangeiros e um bónus adicional de 100 mil euros a quem atentasse contra a vida de uma jornalista brasileira que trabalha em Portugal”.
O detido já possuía antecedentes por crimes de discriminação.
O diretor da PJ considerou inaceitável o recrutamento e a radicalização de jovens para cometer estes atos, que classificou como “crimes politicamente motivados”. Luís Neves sublinhou que o combate a este tipo de criminalidade é um dos objetivos da UNCT e, dirigindo-se em particular à extrema-direita, garantiu que os responsáveis por tais crimes podem contar com um “combate feroz por parte da PJ”. A operação reflete uma preocupação crescente com a radicalização online e a sua transposição para ameaças reais, num contexto em que a PJ já havia desmantelado uma milícia armada de extrema-direita em junho.












