O Supremo Tribunal de Justiça justificou a recusa com o argumento de que Ivo Rosa não demonstrou “ter um interesse legítimo nessas consultas”, apesar de ser o alvo dos referidos inquéritos.
Esta foi a segunda vez que os seus requerimentos foram rejeitados, sendo que da primeira vez o pedido não chegou a ser apreciado “por razões aparentemente burocráticas”.
Para contornar os entraves, o juiz entregou em mão três pedidos separados em papel.
Curiosamente, o procurador-geral-adjunto que indeferiu o acesso é o mesmo que arquivou um dos inquéritos contra o juiz, concluindo que a denúncia original “não tinha qualquer sorte de credibilidade” e ordenando a destruição dos autos. Em contraste com a decisão do Supremo, o Tribunal da Relação de Lisboa, onde Ivo Rosa exerce funções, autorizou a consulta de outros cinco processos-crime em que também foi investigado, elevando para oito o número total de inquéritos de que foi alvo. Perante a recusa do Supremo, foi noticiado que o magistrado irá apresentar uma reclamação à Procuradoria-Geral da República.














