O caso gerou “enorme repercussão e alarme social”, levando a uma intervenção das autoridades.

O suspeito já possuía antecedentes por crimes de discriminação e incitamento ao ódio. O Diretor Nacional da PJ, Luís Neves, confirmou que “os crimes de ódio estão em pleno crescimento” e prometeu um “combate feroz” por parte da instituição, sublinhando a preocupação com a radicalização de jovens e a violência online que “passa para a realidade e para as ruas”.

Outra jornalista, Amanda Lima, revelou que também tinha apresentado queixa contra o mesmo indivíduo por ameaças.

A detenção e a subsequente medida de coação representam um marco na forma como o sistema judicial português lida com o discurso de ódio online, tratando-o não apenas como uma questão de liberdade de expressão, mas como uma ameaça real à segurança pública.