A rápida identificação da mãe foi possível graças às imagens de videovigilância do quartel e da cidade.

Após ser localizada na sua residência, a mulher foi constituída arguida pelo crime de exposição ou abandono e encaminhada para o hospital para avaliação médica.

O bebé ficou sob a guarda do hospital até uma decisão judicial sobre o seu futuro, tendo sido posteriormente entregue a uma família de acolhimento.

Este segundo caso de abandono levanta questões complexas sobre a situação de vulnerabilidade da mãe.

Especialistas em Direito de Família, citados em alguns artigos, acreditam que o processo crime poderá ser arquivado, considerando as circunstâncias que rodeiam estes atos, muitas vezes motivados por desespero e falta de apoio. A repetição do comportamento sublinha a necessidade de uma intervenção social e psicológica aprofundada para compreender e apoiar mulheres em situações de extrema fragilidade.