Além disso, a manutenção, subcontratada a uma empresa externa (MNTC), apresentava irregularidades.
O GPIAAF encontrou evidências de que inspeções registadas como executadas não foram feitas nos horários indicados e que tarefas críticas eram realizadas de forma não padronizada.
A formação dos técnicos era baseada na transmissão de conhecimento prático, sem formação teórica específica.
Em reação, a Carris admitiu que a empresa de manutenção “poderá não ter cumprido devidamente o contrato” e anunciou a demissão do diretor de manutenção do modo elétrico, alegando que o incumprimento nunca fora reportado. O caso teve também consequências políticas, com a renúncia do presidente da Carris, Pedro de Brito Bogas, e de todo o conselho de administração, aceite pelo presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas.
O Governo, por sua vez, reconheceu uma “lacuna na área da supervisão” e mandatou o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) para criar um novo quadro regulamentar, uma vez que os ascensores históricos estavam fora da sua fiscalização.













