O sobrinho, Evandro Duarte, testemunhou que o agente "já estava com os braços estendidos" no segundo disparo.

Estes depoimentos contrariam a versão do polícia, que na primeira sessão garantiu ter visto Odair empunhar uma faca, afirmando que foi por esse motivo que disparou. A sessão ficou também marcada por contradições no depoimento de um amigo da vítima, que foi repreendido pela juíza por apresentar um testemunho incoerente e avisado de que o falso depoimento é crime. Uma testemunha mencionou ainda que viu um agente a retirar o telemóvel de uma pessoa que estaria a filmar a ocorrência. O advogado de defesa do agente insiste que o seu cliente "não tinha intenção de matar Odair".

A análise das provas visuais e dos testemunhos presenciais é considerada determinante para o desfecho do caso.