O caso, que ocorreu em fevereiro deste ano, envolveu a gravação e partilha de imagens do abuso, destacando a gravidade dos crimes cometidos no nexo entre a violência sexual e o mundo digital.
O relatório final da Diretoria de Lisboa da PJ foi entregue ao procurador do processo, sugerindo que os quatro arguidos sejam levados a julgamento por crimes graves.
Na altura dos factos, os jovens, com milhares de seguidores nas redes sociais, tinham entre 16 e 19 anos, sendo todos considerados legalmente imputáveis.
A investigação da PJ apurou que a vítima, também menor, foi violada numa arrecadação. O crime foi agravado pela sua documentação em vídeo, que, segundo uma das notícias, terá sido visto cerca de 32 mil vezes, amplificando o sofrimento e a exposição da vítima.
A proposta de acusação por pornografia de menores reflete a gravidade da produção e disseminação deste tipo de conteúdo.
O caso sublinha uma tendência preocupante em que a notoriedade nas redes sociais não impede, e pode até estar associada, a comportamentos criminosos graves, utilizando a tecnologia como ferramenta para cometer e divulgar os atos, o que potencia o dano psicológico e social infligido à vítima.














