Estes aparelhos, conhecidos como agulhas, foram alterados manualmente, o que poderia ter levado um comboio a sair dos carris.
A tragédia foi evitada pela pronta reação do maquinista, que se apercebeu da irregularidade e conseguiu travar a composição a tempo.
A PJ assumiu a investigação, tratando o caso não como um simples ato de vandalismo, mas como um crime que atenta contra a segurança dos transportes.
A Comissão para a Defesa da Linha do Oeste estabeleceu uma ligação entre este ato e a “desertificação” e redução de funcionários ao longo da linha. Segundo esta visão, a diminuição da presença humana e da vigilância pode ter facilitado a ação dos sabotadores, ou o ato pode mesmo ser uma forma de protesto extremo contra o desinvestimento na ferrovia.
Este incidente coloca em evidência a vulnerabilidade das infraestruturas críticas e a necessidade de garantir a sua segurança, seja através de meios tecnológicos ou humanos.














