Numa busca subsequente, os guardas prisionais encontraram 30 telemóveis novos, carregadores, uma corda, bebidas alcoólicas e vaporizadores com a droga sintética K4.

O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) denunciou a situação, atribuindo estas falhas à “carência de guardas” e à “má gestão” da direção do estabelecimento.

O sindicato recorda incidentes anteriores, incluindo a captura de outro intruso há um mês e meio e a fuga de dois reclusos em julho, para além de um portão que esteve avariado durante três meses. Em resposta, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) informou que os casos foram participados às autoridades. A Ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, considerou que o sistema de segurança “funcionou”, uma vez que os guardas detetaram a intrusão, uma visão contestada pelo sindicato, que alerta para um iminente “ponto de rutura”.