A recusa persiste mesmo após uma autorização explícita da Procuradora-Geral da República, levantando sérias questões sobre a transparência e os procedimentos internos do sistema judicial português.
A investigação teve origem numa denúncia anónima que alegava que o magistrado tinha sido corrompido.
O pedido inicial de consulta do processo por parte de Ivo Rosa foi recusado pelo Ministério Público, o que o levou a apresentar um recurso.
Embora o recurso lhe tenha sido favorável, o acesso continua a ser-lhe vedado.
O juiz manifestou não compreender o motivo desta nova recusa, que perpetua a sua incapacidade de conhecer os detalhes da investigação de que foi alvo. A situação tornou-se ainda mais complexa com a revelação de que faltam dezenas de páginas e dois apensos ao processo, o que adensa as dúvidas sobre a integridade do inquérito. O caso foi inicialmente revelado pela TVI/CNN Portugal, e a contínua obstrução ao acesso do juiz ao processo, mesmo com o aval da mais alta figura da magistratura do Ministério Público, sugere uma disfuncionalidade ou um diferendo profundo entre as partes envolvidas, com implicações para a confiança pública na administração da justiça.














