A reclusa, identificada como Raquel, que já tinha sido homem, protagonizou vários incidentes graves.
No Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, agrediu três guardas prisionais.
Posteriormente, já transferida para a prisão de Tires, incendiou a sua cela, o que provocou a intoxicação de cinco pessoas. Estes atos levaram a uma forte reação por parte dos guardas prisionais, cujo sindicato considerou a transferência para uma prisão masculina uma "vitória" e um "alívio enorme", afirmando que a reclusa "estava a pôr em causa a segurança do Estabelecimento Prisional de Tires".
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais confirmou a transferência, indicando que a situação continua "a ser avaliada".
Foi também reportado que a reclusa iniciou o processo para reverter a sua mudança de género, regressando ao género masculino.
Enquanto aguardava a transferência, esteve isolada numa cela utilizada como enfermaria.
O caso expõe as complexidades que o sistema prisional enfrenta ao lidar com reclusos transexuais, especialmente quando estes apresentam comportamentos violentos, forçando as autoridades a equilibrar os direitos de identidade de género com a necessidade imperativa de manter a ordem e a segurança de guardas e outros reclusos.














