A sentença encerra um capítulo doloroso para os pais da criança desaparecida, embora a pena tenha sido considerada já cumprida.

Wandelt, de 24 anos, foi a julgamento por ter, de forma repetida e insistente, contactado os pais de Madeleine entre junho de 2022 e fevereiro de 2025.

As suas ações incluíram telefonemas e mensagens escritas, e culminaram com uma deslocação à residência da família em Rothley, Inglaterra.

O tribunal considerou que este comportamento constituía assédio e perseguição.

A juíza aplicou uma pena de seis meses de prisão, mas, como a arguida estava detida preventivamente desde fevereiro, a pena foi dada como cumprida, resultando na sua libertação.

Os pais de Madeleine McCann, que ao longo dos anos têm sido alvo de várias alegações e teorias, não celebraram a decisão. As alegações de Julia Wandelt, que se tornaram virais nas redes sociais, forçaram a família a reviver o trauma e a lidar com uma nova onda de especulação pública, que se provou infundada após testes de ADN terem descartado qualquer relação de parentesco. O desfecho judicial serve como um aviso sobre as consequências legais de atos de assédio, mesmo em casos de grande mediatismo.