Três sociedades comerciais e um empreendimento turístico também foram visados.

Os crimes sob investigação são participação económica em negócio, falsificação, corrupção e branqueamento de capitais.

Em resposta às diligências, a APA emitiu um comunicado afirmando ter colaborado ativamente com a PJ, disponibilizando os elementos técnicos ao seu dispor, embora negando competências diretas no caso.

Por sua vez, o ex-autarca da Nazaré declarou que a câmara se limitou a licenciar as vivendas em questão.

A investigação, que teve início em 2021, coloca sob escrutínio a articulação entre poder local, organismos estatais e interesses privados na gestão de áreas sensíveis do território nacional, levantando questões sobre a transparência e legalidade dos processos de licenciamento e concessão.