A notícia surge enquanto se revela que o valor das indemnizações poderá ser de 25 mil euros por vítima.
Este potencial adiamento representa um novo revés para as vítimas que aguardam por uma forma de reparação. D. José Ornelas, presidente da CEP, admitiu que o pagamento das compensações "pode ficar só para o próximo ano", ou seja, 2026, embora afirme que a reparação deverá ser "equitativa".
Em setembro, a CEP já tinha anunciado a validação de 77 dos 84 pedidos de compensação recebidos, o que indicava um avanço no processo.
Contudo, a recente declaração sobre o alargamento do prazo levanta questões sobre a celeridade e a urgência com que a Igreja está a tratar o assunto.
Paralelamente, foi noticiado que o valor de referência para as indemnizações será de 25 mil euros por vítima. Com base neste valor, estima-se que as vinte dioceses portuguesas terão de suportar um custo total de cerca de dois milhões de euros. A discussão em torno do montante e, sobretudo, do cronograma de pagamento, continua a ser um ponto central no processo de reconciliação entre a Igreja e as vítimas, que esperam há muito por um reconhecimento concreto do sofrimento causado.













