O grupo, composto por indivíduos com conhecimentos informáticos avançados, desenvolveu uma aplicação própria para gerir as encomendas e os pagamentos, que podiam ser feitos por meios digitais.
A droga era dissimulada em produtos como gomas e chocolates para não levantar suspeitas.
Os distribuidores, agindo como estafetas, circulavam pela cidade para fazer as entregas aos clientes.
Esta metodologia, apelidada de 'narcoinformática', revela uma crescente sofisticação das redes de tráfico, que se adaptam às novas tecnologias e aos hábitos de consumo da sociedade para expandir a sua atividade e iludir a vigilância policial.
Dos seis detidos, os três principais cabecilhas foram identificados. Após primeiro interrogatório judicial, quatro dos arguidos ficaram em prisão preventiva, enquanto os outros dois foram sujeitos a apresentações periódicas.
O caso demonstra os novos desafios que as forças de segurança enfrentam no combate ao crime na era digital.














