O plano macabro não se concretizou porque o homem que contratou para executar o crime acabou por denunciá-la às autoridades.

A suspeita, motivada pela separação e pela perceção de que ficaria sem bens após o divórcio ocorrido em abril, decidiu encomendar a morte do ex-companheiro, de 43 anos.

Para tal, contratou um conhecido com antecedentes criminais, definindo com ele os pormenores da execução do homicídio.

Contudo, o homem contratado, em vez de cumprir o plano, traiu a confiança da mandante e revelou toda a trama às autoridades.

A investigação da Polícia Judiciária (PJ) permitiu recolher provas que sustentaram a detenção da mulher.

Após ser presente a primeiro interrogatório judicial, o tribunal decretou a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva, enquanto aguarda o desenrolar do processo.

Este caso destaca-se pela reviravolta invulgar, em que a denúncia partiu da pessoa encarregada de cometer o crime, impedindo assim a sua consumação.