Uma operação conjunta de grande envergadura, envolvendo a Polícia Judiciária, a Marinha e a Força Aérea, resultou na interceção de duas embarcações brasileiras em águas internacionais, culminando na apreensão de mais de sete toneladas de cocaína. Esta ação, denominada "Renascer", representa um golpe significativo no narcotráfico internacional e sublinha o papel de Portugal como ponto de entrada de droga na Europa. A operação, que decorreu durante cerca de duas semanas em águas internacionais, visou duas embarcações de pesca de pavilhão brasileiro. A bordo foram detidos dez cidadãos estrangeiros, todos de nacionalidade brasileira.
A droga apreendida, que totalizou mais de sete toneladas de cocaína, tinha como destino final vários países do continente europeu. As autoridades portuguesas destacaram que esta apreensão confirma a crescente importância de Portugal como um centro de distribuição de estupefacientes na Europa.
Segundo o diretor da PJ, Artur Vaz, a ação foi realizada em benefício de toda a Europa, refletindo o compromisso do país no combate ao crime transnacional.
A complexidade da operação foi evidenciada pela Marinha, que informou ter percorrido mais de 7.280 quilómetros durante 339 horas de empenho direto. Esta apreensão soma-se a outras realizadas durante o ano, com a PJ a revelar que já foram intercetadas 23 toneladas de cocaína só em 2024, muitas vezes através de métodos sofisticados como narcossubmarinos.
Em resumoA bem-sucedida operação "Renascer" resultou na apreensão de mais de sete toneladas de cocaína e na detenção de dez suspeitos, desferindo um duro golpe no narcotráfico. A ação reforça a posição de Portugal como uma barreira crucial contra a entrada de droga na Europa e evidencia a sofisticação e a eficácia da cooperação entre as diferentes forças de segurança nacionais.