Albino Meireles fora condenado em primeira instância, em junho, por ter exibido e manipulado o seu órgão sexual perante três crianças numa praia na Póvoa de Varzim.

A defesa recorreu da sentença, mas o Tribunal da Relação do Porto decidiu manter na íntegra a pena aplicada.

O caso, já por si grave, tornou-se ainda mais alarmante para a opinião pública com a revelação de que o padre, apesar da condenação por crimes contra menores, trabalha como motorista de uma plataforma de transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados (TVDE). Esta situação levanta sérias questões sobre os mecanismos de verificação de antecedentes criminais para profissões que implicam contacto direto com o público, incluindo crianças e outros passageiros vulneráveis, e sobre a adequação das medidas de controlo para indivíduos condenados por crimes desta natureza.