Os pedidos de consulta à base de dados de agressores sexuais de crianças atingiram um número recorde em 2024, refletindo uma maior consciencialização e utilização desta ferramenta de prevenção por parte de entidades que trabalham com menores. A base de dados, criada há uma década, contém atualmente mais de 7.000 registos. De acordo com dados fornecidos pelo Ministério da Justiça, até 11 de novembro de 2025, foram realizados 3.282 pedidos de consulta a esta lista de acesso restrito, o número mais elevado desde a sua criação. A base de dados, que entrou em funcionamento em 2015, agrega a identificação criminal de indivíduos condenados por crimes sexuais contra menores, incluindo informações como nome, idade, residência e os crimes cometidos.
Atualmente, conta com 7.286 registos.
O ano com maior número de novas inscrições na lista foi 2022, com 386 nomes, sendo que em 2025 já foram adicionadas 303 pessoas. Este aumento na procura por consultas sugere que as instituições, como escolas, clubes desportivos e outras organizações que lidam com crianças, estão a recorrer mais ativamente a este mecanismo para verificar os antecedentes dos seus colaboradores, reforçando as medidas de proteção infantil e a prevenção de novos crimes.
Em resumoO número recorde de consultas à base de dados de agressores sexuais em 2024 demonstra uma crescente preocupação e proatividade por parte das instituições na proteção de menores. A ferramenta, com mais de 7.000 registos, consolida-se como um instrumento crucial no sistema de justiça e prevenção, embora o aumento de registos continue a ser um sinal de alerta.