Após o primeiro interrogatório judicial, todos os onze suspeitos saíram em liberdade, sujeitos a termo de identidade e residência.

No entanto, o tribunal impôs medidas de coação a oito dos arguidos, incluindo a proibição de contactar a vítima, a proibição de entrar e frequentar as instalações do quartel e a suspensão do exercício de funções por um período de três meses. O Comando dos Bombeiros do Fundão instaurou um inquérito interno e admitiu a expulsão dos elementos caso as acusações se confirmem. A Liga dos Bombeiros Portugueses classificou o caso como um “ato desprezível”, mas negou a existência de praxes na corporação, enquanto a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e outras entidades repudiaram os atos, sublinhando que tratar qualquer violação como um rito de iniciação é um “ultraje à vítima”.