O estudo visa aprofundar a dimensão de fenómenos sociais complexos associados a estas mortes, como a ocultação da gravidez, a falta de suporte familiar e a ausência do progenitor.

No caso específico dos 26 recém-nascidos mortos, a investigação apurou que 92% das situações ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, e que na maioria dos casos as mães foram as autoras dos crimes.

A investigadora alerta para a necessidade de prestar mais atenção aos sinais de alerta para evitar que estas tragédias ocorram. O estudo sublinha a importância de compreender os fatores comuns nestes casos para desenvolver estratégias de prevenção mais eficazes e proteger as crianças em situações de maior risco. Os resultados completos do estudo deverão fornecer uma análise mais detalhada sobre as circunstâncias que levam a estes crimes, contribuindo para a formulação de políticas públicas mais adequadas.