Pelo menos quatro jazigos foram vandalizados e onze cadáveres foram violados.

Os relatos descrevem um cenário de terror, com caixões partidos e restos mortais espalhados, alguns dos quais desmembrados.

A GNR e os bombeiros foram chamados ao local, assim como técnicos do Instituto de Medicina Legal, para onde foram transportados dez corpos para perícias e identificação. A principal linha de investigação aponta para o furto de metais, como chumbo e cobre, ou de joias que pudessem estar nos caixões, afastando, para já, a hipótese de rituais satânicos. O bispo de Setúbal, D. Américo Aguiar, visitou o local e expressou o seu choque, afirmando que "um ato desta gravidade atinge a dignidade intrínseca da pessoa humana, fere a memória dos que já partiram e causa sofrimento acrescido às famílias”.

O Ministério Público abriu um inquérito-crime por profanação de cadáveres, enquanto as autoridades continuam a investigar para identificar os responsáveis pelo ato.