A fraude foi descoberta quando os pais do jovem falecido receberam em casa uma notificação para o pagamento de uma coima por excesso de velocidade.
Ficaram "incrédulos" ao verificar que a infração tinha sido cometida por uma viatura cuja matrícula pertencia à carrinha funerária da empresa que tinha tratado do funeral do seu filho.
O veículo circulava ao dobro da velocidade máxima permitida.
Perante a multa, a agência funerária terá indicado às autoridades o nome e os dados pessoais do jovem que tinha morrido, tentando assim imputar-lhe a responsabilidade pela infração.
A indignação da família levou a uma denúncia e, após investigação, o Ministério Público deduziu acusação contra a empresa e o seu proprietário.
O crime em causa pode resultar numa pena de prisão de até sete anos, refletindo a gravidade de uma fraude que explora de forma cruel a dor de uma família enlutada.














