Internamente, oito dos suspeitos foram suspensos por três meses.

A pressão pública e a gravidade do caso levaram o comandante José Sousa, no cargo há uma década, a apresentar a sua demissão, considerando não ter condições para se manter em funções e descrevendo o comportamento dos suspeitos como “absolutamente inqualificável”.

O escândalo adensou-se com a revelação de que um dos principais suspeitos, conhecido como 'Xico da Serra', já tinha sido expulso da corporação há 16 anos por ter abusado sexualmente de outro jovem recruta, também num contexto de praxe, sendo posteriormente readmitido. Esta informação agravou a perceção de falha de supervisão e responsabilidade no seio da instituição, deixando a comunidade local “chocada e envergonhada” e gerando um debate sobre a necessidade de erradicar práticas abusivas em instituições de socorro.