O acidente, presenciado por um agente da PSP, chocou o país pela sua violência e pelas circunstâncias em que ocorreu. Na madrugada de domingo, um veículo ligeiro da marca BMW, conduzido por um jovem identificado como Bruno Balça, despistou-se junto à embaixada dos Estados Unidos.

Segundo a PSP, o carro “bateu num passeio e foi projetado”, incendiando-se de seguida.

No interior seguiam seis pessoas – três homens e três mulheres, entre as quais duas irmãs –, um número superior à lotação permitida de cinco ocupantes. A PSP confirmou que a viatura estava sobrelotada, com “duas [pessoas] à frente e quatro no banco de trás”, o que implica que pelo menos um dos ocupantes não usava cinto de segurança.

As vítimas ficaram presas no interior da viatura em chamas e não conseguiram escapar, morrendo carbonizadas.

A identificação dos corpos foi um processo complexo, tendo sido inicialmente identificados apenas o condutor e o passageiro da frente, e mais tarde os restantes, com a ajuda de amigos. O acidente levantou um intenso debate sobre a segurança rodoviária e os comportamentos de risco entre os jovens condutores, destacando as consequências fatais da sobrelotação de veículos e da condução perigosa.