As vítimas, todas de nacionalidade angolana e com idades entre os 19 e os 20 anos, ficaram presas na viatura e morreram carbonizadas.

O acidente ocorreu na madrugada de domingo, quando o veículo ligeiro, um BMW, embateu num pilar do viaduto perto da Embaixada dos EUA. De acordo com o comissário da PSP, Dinarte Diniz, o carro "bateu num passeio e foi projetado", incendiando-se de seguida.

A viatura estava sobrelotada, transportando seis ocupantes — três homens e três mulheres, incluindo duas irmãs — o que significa que pelo menos um dos passageiros viajava sem cinto de segurança.

A PSP está a recolher e a analisar imagens de videovigilância da zona, incluindo as da embaixada, para reconstituir os momentos finais antes do embate e para garantir com "certeza absoluta" que não houve uma segunda viatura envolvida. A identificação das vítimas foi um processo complexo, sendo que algumas foram inicialmente identificadas por amigos no local, e as famílias confirmaram os óbitos antes da identificação oficial.

Sabe-se que os jovens regressavam de um concerto do cantor Matias Damásio.

A Embaixada de Angola em Portugal manifestou a sua "consternação" pela morte dos jovens, dos quais o país "muito esperava". O caso reacendeu o debate sobre a sinistralidade rodoviária, que continua a ser a principal causa de morte violenta entre os jovens em Portugal.