A acusação sustenta que existia um esquema montado para contornar as normas legais, beneficiando projetos imobiliários de grande valor. A "Operação Babel" tornou-se um dos casos mais mediáticos de corrupção autárquica dos últimos anos, expondo as vulnerabilidades do sistema de licenciamento urbanístico à pressão de interesses privados. O pedido de uma pena de prisão efetiva e de longa duração, juntamente com a proibição de exercício de cargos públicos, reflete a gravidade dos crimes em causa. A decisão final do tribunal será crucial para determinar o futuro dos arguidos e para reforçar a mensagem de que a corrupção no poder local tem consequências severas.
Operação Babel: MP pede pena de prisão pesada para ex-vice-presidente de Gaia
Nas alegações finais do julgamento da "Operação Babel", o Ministério Público (MP) pediu uma pena de prisão de 10 anos para Patrocínio Azevedo, ex-vice-presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, por crimes de corrupção urbanística. O MP solicitou ainda a proibição do exercício de funções públicas para o arguido durante seis anos. O caso, que remonta a 2023, centra-se na alegada viciação de processos de licenciamento urbanístico em Vila Nova de Gaia, em troca de contrapartidas indevidas. O procurador do MP considerou provado que Patrocínio Azevedo, na qualidade de autarca com o pelouro do Urbanismo, favoreceu interesses de empresários imobiliários. Para os empresários Paulo Malafaia e Elad Dror, bem como para o advogado João Pedro Lopes, também arguidos no processo, o MP pediu penas de prisão entre os oito e os 12 anos por suspeitas de corrupção.



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