A proposta, já entregue ao Ministério da Saúde, tem como objetivo principal tornar a resposta de socorro mais célere e eficiente. Segundo a comissão, a junção das chamadas de socorro feitas para o 112 e para a Linha SNS 24 na mesma central permitiria obter “ganhos de eficiência e segurança”, uma vez que a resposta “passa a ser mais rápida e imediata”.
Além da centralização do atendimento, o documento da CTI sugere outras alterações estruturais, como a abertura do transporte não emergente de doentes ao setor privado.
A proposta de reforma surge num momento de crise no setor e já está a causar reações internas. O novo presidente do INEM enviou uma comunicação aos trabalhadores na qual avisou que quem “resista à mudança” seria excluído do processo, uma declaração que levou o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar a exigir um pedido de desculpas, evidenciando as tensões que acompanham esta tentativa de refundação do serviço de emergência médica nacional.














