O esquema envolve também pessoas que são pagas para testemunhar falsamente a residência dos imigrantes.

Para além da fraude documental, a Junta de Freguesia sinalizou situações de sobrelotação e condições de vida desumanas, como o caso de cem imigrantes a viver numa loja, estabelecimentos comerciais com colchões alugados e um alojamento local transformado em dormitório.

A autarquia prometeu combater estas situações.

A Junta da Venteira tomou também a decisão de passar a realizar os atendimentos exclusivamente em português, exigindo que os imigrantes se façam acompanhar por um tradutor, justificando a medida com o "inglês muito rudimentar" de alguns requerentes.