A autarquia anunciou uma postura firme, garantindo que os custos da operação serão imputados ao proprietário e ponderando o recurso a obras coercivas.
O incidente expôs o perigo que os edifícios em ruínas representam para a segurança pública, com os técnicos a alertarem para o risco de novas derrocadas, o que impede o regresso dos desalojados às suas casas. Em resposta, a Câmara Municipal de Coimbra, através da sua presidente, Ana Abrunhosa, manifestou preocupação com outros imóveis na mesma situação e afirmou que os proprietários serão responsabilizados por quaisquer acidentes.
A autarquia planeia notificar os donos para a realização de obras e, em caso de incumprimento, avançará com “obras coercivas”, cujo custo será depois exigido aos mesmos. Esta situação constitui um caso paradigmático da aplicação do poder administrativo municipal para garantir a segurança de pessoas e bens, ativando mecanismos legais de responsabilidade civil para combater a negligência de proprietários e o problema do património urbano degradado.














