A decisão do tribunal representa um momento significativo na justiça portuguesa, aplicando a sanção mais severa a um indivíduo já associado a outros crimes violentos.
O caso em questão envolveu o homicídio de Josielly Fontes, de 25 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado em Santana da Serra, Ourique, em dezembro de 2022.
As investigações revelaram que Mascarenhas, que era cliente da vítima que se prostituía, elaborou um plano para a matar e se apoderar dos seus bens, nomeadamente cartões bancários. Durante o julgamento, foi destacado que o arguido "não mostrou arrependimento ou empatia para com a vítima".
Esta condenação ganha ainda maior relevância pelo historial de Mascarenhas, que já esteve preso pelo homicídio de Tatiana Mestre, uma motorista de TVDE, tendo sido posteriormente ilibado pelo Tribunal da Relação.
A sua ligação a múltiplos crimes violentos solidificou a sua reputação mediática como 'serial killer'.
A aplicação da pena máxima sublinha a gravidade dos crimes e a perceção do tribunal sobre o perigo que o arguido representa para a sociedade. Este veredito serve como uma resposta contundente da justiça a um padrão de criminalidade extremamente violenta, procurando garantir que o indivíduo não terá oportunidade de reincidir, ao mesmo tempo que envia uma mensagem sobre a intolerância do sistema judicial para com crimes de homicídio qualificado, especialmente quando premeditados e com o objetivo de roubo.














