A detenção ocorreu na sequência de um mandado de detenção europeu emitido pela justiça espanhola, onde é suspeito de crimes económicos. Grueso, uma figura conhecida no meio cultural e amigo de estrelas de Hollywood, estava a ser procurado por suspeitas de desvio de fundos durante a sua gestão do prestigiado centro cultural. O Tribunal Supremo espanhol considerou-o uma figura central num esquema de ilícitos financeiros.
Segundo a PJ, o foragido "mantinha um perfil discreto" na região do Algarve, onde foi finalmente localizado por agentes espanhóis na ilha da Culatra, em Olhão.
A sua captura é o resultado de uma operação conjunta e de uma troca de informações entre as polícias portuguesa e espanhola, demonstrando a eficácia dos mecanismos de cooperação judicial no espaço europeu. O facto de Grueso ter permanecido escondido em Portugal durante dois anos evidencia os desafios que as autoridades enfrentam na localização de fugitivos, mesmo dentro da União Europeia. A sua detenção permite agora que enfrente a justiça em Espanha pelos crimes de que é acusado, encerrando um longo período de fuga e reforçando o princípio de que não há impunidade para crimes de colarinho branco, independentemente do estatuto social do suspeito.














