Uma megaoperação da Polícia Judiciária desmantelou um grupo criminoso altamente organizado que se fazia passar por agentes policiais para realizar assaltos violentos a residências de luxo na Grande Lisboa. A detenção de mais de uma dezena de suspeitos expôs o 'modus operandi' sofisticado do grupo, que incluía o uso de mandados de busca falsos e o sequestro das vítimas. A operação, denominada "Balaclava", resultou na detenção de 13 suspeitos, investigados pelos crimes de criminalidade organizada, roubo, sequestro, posse de armas e usurpação de funções. O grupo atuava há pelo menos um ano e meio, visando especificamente habitações de pessoas com elevado poder económico, principalmente na zona de Cascais. Para aceder às residências, os assaltantes disfarçavam-se de agentes da PJ, munidos de armas de fogo e mandados de busca falsificados, simulando uma operação policial legítima.
Uma vez no interior, os assaltos eram cometidos com violência, e os moradores eram sequestrados dentro da sua própria casa.
A sofisticação do método sugere um planeamento cuidado e um conhecimento prévio sobre as vítimas e os seus bens.
A ação da PJ, que envolveu buscas em locais como São João da Talha, no concelho de Loures, foi um golpe decisivo contra este grupo, que gerava grande alarme social. O caso sublinha a importância de os cidadãos verificarem sempre a identidade de agentes da autoridade antes de permitirem a entrada nas suas casas, especialmente quando confrontados com buscas ou outras diligências policiais.
Em resumoA Polícia Judiciária deteve 13 membros de um gangue que se passava por agentes policiais para assaltar residências de luxo na área de Lisboa. O grupo, que atuava de forma violenta e organizada, usava mandados falsos e sequestrava as vítimas, sendo agora acusado de crimes como roubo, sequestro e usurpação de funções.