As acusações incluem ameaças de morte dirigidas não só à sua esposa, mas também aos pais desta. A gravidade da situação é acentuada pelo facto de o agente ter continuado a proferir ameaças mesmo depois de as autoridades lhe terem retirado as armas que detinha legalmente.

O caso assume contornos particularmente graves e paradoxais, dado que o polícia exercia funções numa unidade específica de combate à violência doméstica.

Esta circunstância abala a confiança pública na instituição policial e levanta questões sobre os critérios de seleção, avaliação psicológica e fiscalização dos agentes que lidam diariamente com as vítimas deste tipo de crime.

O julgamento será determinante para apurar a verdade dos factos e para que a própria PSP reavalie os seus procedimentos internos para prevenir e detetar estes comportamentos entre os seus efetivos.