A detenção foi efetuada pela Polícia Judiciária.
O suspeito era treinador de crianças com idades compreendidas entre os seis e os 14 anos.
A investigação teve origem numa denúncia feita por um outro jovem que também praticava a modalidade no mesmo centro hípico, um ato de coragem que se revelou fundamental para a intervenção das autoridades. Após ser presente a primeiro interrogatório judicial, o juiz de instrução criminal decretou a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva, o que sugere a existência de fortes indícios da prática dos crimes e um elevado risco de continuação da atividade criminosa ou de perturbação do inquérito. Este caso volta a alertar para a vulnerabilidade das crianças em ambientes que deveriam ser de confiança e segurança, como clubes desportivos e atividades de tempos livres. A figura do treinador ou monitor detém uma posição de autoridade e confiança que pode ser explorada por predadores sexuais.
O episódio sublinha a importância de os pais e as instituições estarem vigilantes a quaisquer sinais de alerta e de promoverem um ambiente onde as crianças se sintam seguras para falar e denunciar.
A investigação prossegue para determinar a dimensão total dos abusos e identificar outras possíveis vítimas.













