O processo judicial irá agora avaliar se a atuação da E-Redes configurou um crime ambiental.

Este caso é emblemático do conflito que muitas vezes surge entre as necessidades operacionais de grandes empresas de serviços públicos e as leis de proteção ambiental. As empresas argumentam que a gestão da vegetação junto às linhas elétricas é crucial para prevenir incêndios e falhas no fornecimento de energia.

Por outro lado, a legislação visa proteger ecossistemas e espécies valiosas como o sobreiro.

A decisão do tribunal poderá estabelecer um precedente importante sobre os limites da responsabilidade corporativa em matéria ambiental e a forma como deve ser feita a ponderação entre a segurança das infraestruturas e a conservação da natureza.