Um taxista foi condenado a uma pena de prisão efetiva de 14 anos e nove meses pelo atropelamento mortal de um estudante universitário de 21 anos, Afonso Gonçalves, numa passadeira em Lisboa, em setembro de 2024. A decisão do tribunal reflete a gravidade de um ato que combinou condução perigosa com uma total indiferença pela vida humana. O tribunal considerou provado que o arguido, Joel Franco, cometeu os crimes de homicídio simples, condução perigosa e omissão de auxílio.
Segundo a acusação, o taxista não respeitou um sinal vermelho e, após colher mortalmente o jovem, prosseguiu a sua viagem sem prestar qualquer tipo de socorro.
A sua fuga terminou 48 horas depois, quando foi detido pelas autoridades.
Durante o julgamento, foi destacado que o arguido “atuou com frieza, consciente da ação”.
A pena pesada, próxima dos 15 anos, visa servir de exemplo e sublinhar as consequências severas para quem comete crimes rodoviários de natureza tão grave, especialmente quando seguidos de uma tentativa de evasão à justiça. O caso gerou uma onda de indignação pública e colocou em debate a segurança nas passadeiras e a responsabilidade dos condutores profissionais.
Em resumoA condenação do taxista a quase 15 anos de prisão constitui uma resposta judicial firme a um crime de grande repercussão social. A sentença pune não apenas o ato de condução que resultou numa morte, mas também a desumanidade da omissão de auxílio e da fuga, reforçando a mensagem de que tais comportamentos não serão tolerados.