O caso, que culminou com o suicídio do suspeito, revelou uma complexa teia de ressentimento e violência planeada.
A investigação, conduzida pelas autoridades norte-americanas com o apoio da Polícia Judiciária em Portugal, rapidamente ligou o homicídio de Loureiro a um tiroteio ocorrido dias antes na Universidade de Brown, que vitimou dois estudantes, também atribuído a Valente.
O suspeito, descrito como um aluno brilhante que terminou o curso com 19 valores mas se sentia incompreendido, terá planeado meticulosamente o ataque a Loureiro, retomando o contacto com o antigo colega para descobrir a sua morada.
A motivação parece radicar numa “conflitualidade latente muito antiga”, com origem no período em que ambos frequentaram o Instituto Superior Técnico em Lisboa.
A autópsia confirmou que Valente morreu no mesmo dia dos crimes, tendo sido encontrado num armazém de uma fábrica desativada. A filha de Nuno Loureiro, que testemunhou o crime, é uma peça central para a investigação, tendo fornecido uma descrição do atirador.
O caso gerou um profundo estado de choque tanto no bairro onde vivia a vítima, nos arredores de Boston, como em Portugal, dada a nacionalidade e o percurso de excelência de ambos os envolvidos.
As autoridades continuam a investigar as ligações entre os dois em Portugal para compreender a totalidade das ramificações deste trágico evento.









