A história da sua escolha e a forma como foi oferecido a Kate revelam detalhes íntimos da família real britânica.
O anel, composto por uma safira de 12 quilates rodeada por 14 diamantes em ouro branco de 18 quilates, tornou-se uma das joias mais reconhecidas do mundo. A sua origem é notável por quebrar a tradição real de usar pedras preciosas de herança para criar peças únicas.
O então Príncipe Carlos escolheu o anel do catálogo da joalharia Garrard, o que significava que não era uma peça exclusiva e podia ser adquirida por qualquer pessoa. Segundo a Garrard, o design era semelhante a um alfinete que o Príncipe Alberto encomendou para a Rainha Vitória em 1840, uma peça que a Rainha Isabel II usou várias vezes, o que terá influenciado a escolha de Carlos.
Após a morte de Diana em 1997, a sua coleção de joias foi herdada pelos filhos.
Em 2010, o Príncipe William usou o icónico anel para pedir Kate Middleton em casamento durante umas férias em África. William revelou à ITV que carregou o anel na sua mochila durante três semanas, com receio de o perder, dizendo: "Não o largava, onde quer que fosse, levava-o comigo porque sabia que, se ele desaparecesse, ficaria em apuros".
O gesto de William não só homenageou a sua mãe, mas também solidificou a ligação entre o passado e o futuro da monarquia.
Kate, por sua vez, prestou a sua própria homenagem ao usar um vestido azul que combinava com a safira no anúncio oficial do noivado, demonstrando a sua consciência do peso simbólico da joia.