A sua doença, simultânea à do Rei Carlos III, obrigou a uma reconfiguração visível dos deveres reais e colocou em evidência a resiliência da instituição.

Com dois dos seus membros mais proeminentes a enfrentarem tratamentos de saúde, a 'Firma' viu-se na necessidade de reorganizar a sua agenda pública. Os artigos mencionam que, na sequência dos diagnósticos, o Príncipe William e a sua tia, a Princesa Ana, tiveram de assumir um maior número de responsabilidades para garantir a continuidade das funções institucionais. A Princesa Ana, em particular, destacou-se como um pilar fundamental, cumprindo uma agenda intensa de eventos oficiais. No entanto, os textos também apontam para uma alegada tensão, com fontes da Casa Real a indicarem que a Princesa Ana se sentiria “enervada” com o facto de o sobrinho William não assumir mais investiduras em Windsor, apesar de viver na propriedade.

Esta situação sublinha a pressão acrescida sobre os membros ativos da família real.

A ausência de Kate dos eventos públicos demonstrou o seu papel central e a sua popularidade, gerando uma onda de apoio global, mas também expondo a vulnerabilidade de uma monarquia que depende de um número reduzido de figuras-chave. A gestão da crise de saúde tornou-se, assim, um teste à capacidade de adaptação da Coroa.