A nova casa, situada em Windsor, está a ser preparada para se tornar a "residência principal e definitiva" da família, marcando o início de um novo capítulo para os Príncipes de Gales e os seus filhos. A decisão dos Príncipes de Gales de se mudarem para Forest Lodge, confirmada por um comunicado oficial, é um passo estratégico com profundas implicações pessoais e institucionais. A mudança, prevista para o final de 2025, coincide com o término de obras de renovação na propriedade do século XVIII. Forest Lodge, uma casa de campo com mais de três séculos de história e oito quartos, oferece o dobro do espaço de Adelaide Cottage e, crucialmente, fica mais próxima da escola dos príncipes Jorge, Charlotte e Luís, facilitando a rotina familiar. A escolha de se afastarem de Londres reflete um desejo crescente de privacidade e de proporcionar uma infância mais resguardada aos filhos. O contexto emocional desta mudança é particularmente relevante, com um dos artigos a descrever Adelaide Cottage como uma "casa de más memórias", onde a princesa lutou contra o cancro.
A mudança para Forest Lodge pode, assim, simbolizar um "novo começo" para a família após um período de grande adversidade. A propriedade, classificada como de Grau II pelo seu valor histórico, situa-se no coração do Windsor Great Park e inclui estábulos, garagens, um lago e um campo de ténis. Um aspeto notável é o financiamento das obras atuais, que será custeado de forma privada pelo casal, contrastando com a última grande reforma de 2001, que utilizou 1,5 milhões de libras de fundos públicos. Esta decisão, juntamente com o plano de não ter pessoal residente permanente, reforça a intenção de criar um santuário familiar, longe do escrutínio constante da vida pública.