A Princesa Charlotte ocupa uma posição inédita e de importância histórica na monarquia britânica, um facto que reflete a modernização das leis de sucessão da Coroa. Pela primeira vez, uma princesa não perde o seu lugar na linha de sucessão para um irmão mais novo, consolidando um novo precedente para a igualdade de género na família real. Este desenvolvimento é resultado direto da Lei de Sucessão à Coroa de 2013 (Succession to the Crown Act), que pôs fim à primogenitura de preferência masculina, uma regra que vigorava há séculos. Antes desta alteração, um filho mais novo teria prioridade sobre uma irmã mais velha na linha de sucessão. Graças a esta nova legislação, a Princesa Charlotte, nascida em 2015, mantém a sua posição como a terceira na linha de sucessão ao trono, imediatamente após o seu pai, o Príncipe William, e o seu irmão mais velho, o Príncipe George. A sua posição não foi afetada pelo nascimento do seu irmão mais novo, o Príncipe Louis, em 2018, que é o quarto na linha de sucessão. Os artigos descrevem o seu papel como "primordial" e "inédito", destacando que a sua posição na história está assegurada, independentemente do seu futuro papel dentro da monarquia.
Esta mudança legislativa, que se aplica a todos os membros da realeza nascidos após 28 de outubro de 2011, representa um passo significativo para a Coroa britânica, alinhando-a com os valores contemporâneos de igualdade.
A Princesa Charlotte torna-se, assim, um símbolo desta transição histórica, sendo a primeira princesa na história britânica a beneficiar diretamente desta alteração.
Em resumoA posição da Princesa Charlotte na linha de sucessão ao trono britânico constitui um marco histórico. Como a primeira princesa a não ser ultrapassada por um irmão mais novo, o seu papel simboliza uma importante modernização da monarquia, estabelecendo um precedente de igualdade de género que perdurará para as futuras gerações da família real.