A ausência de Gianluigi Donnarumma da convocatória do Paris Saint-Germain para a Supertaça Europeia marcou a antevisão da final e confirmou um ponto de viragem na baliza do clube parisiense. O guarda-redes italiano ficou de fora por opção do treinador Luis Enrique, que assumiu total responsabilidade pela decisão, justificando-a com a preferência por um estilo de guarda-redes diferente. «Quero um estilo diferente de guarda-redes e por isso tomei esta decisão», afirmou o técnico espanhol, acrescentando que a vida dos futebolistas de alto nível «é assim» e que é «100% responsável por esta decisão difícil». A exclusão de Donnarumma, que coincidiu com a chegada de Lucas Chevalier, abriu a porta à sua saída do clube. O próprio jogador confirmou o adeus numa carta de despedida, onde lamentou o desfecho e sugeriu que a decisão partiu de terceiros: «Alguém decidiu que não posso fazer parte do grupo».
A situação gerou controvérsia, com o agente do jogador, Enzo Raiola, a proferir declarações explosivas contra a direção do PSG e Luis Enrique, ameaçando mesmo recorrer a vias legais.
A saída do guarda-redes, que estava em final de contrato, tornou-se um dos temas centrais do mercado de transferências, com o Manchester City e o Manchester United a serem apontados como possíveis destinos.
Em resumoA exclusão de Gianluigi Donnarumma da Supertaça Europeia, justificada por Luis Enrique como uma opção tática, precipitou a saída do guarda-redes do PSG. O episódio gerou controvérsia e abriu um novo capítulo na carreira do internacional italiano, que se despediu do clube de forma amarga.