A vitória, selada nas grandes penalidades, contou com um protagonismo decisivo dos jogadores portugueses do plantel parisiense.
A final da Supertaça Europeia em Udine foi um espetáculo de resiliência e talento, culminando com o triunfo inédito do PSG. A equipa de Luis Enrique, campeã europeia em título, viu-se em desvantagem por 2-0, com golos de Micky van de Ven e Cristian Romero para o Tottenham, ambos resultantes de lances de bola parada.
A derrota parecia iminente, mas a reação parisiense na reta final foi avassaladora.
Lee Kang-In reduziu aos 85 minutos, e já no tempo de compensação, aos 90+4, Gonçalo Ramos, que havia entrado como suplente, marcou o golo do empate, levando a decisão para as grandes penalidades.
Na "lotaria", o protagonismo luso continuou.
Apesar de Vitinha ter falhado a sua tentativa, Gonçalo Ramos converteu a sua, e coube a Nuno Mendes a responsabilidade de marcar o penálti decisivo que selou a vitória por 4-3.
O treinador Luis Enrique admitiu a superioridade do Tottenham durante grande parte do jogo, afirmando: «Não sei se é justo, mas isto é futebol e estamos felizes pelos nossos adeptos».
Do lado inglês, o técnico Thomas Frank elogiou a sua equipa, declarando que «mostrámos que podemos jogar contra qualquer equipa do mundo».
A conquista representa não só o primeiro troféu da época para o PSG, mas também a primeira Supertaça Europeia para um clube francês.