As declarações de ambos os técnicos espelharam a natureza calculista da partida, que terminou empatada a zero.

José Mourinho, fiel ao seu estilo, não poupou críticas à abordagem do adversário, afirmando que o Benfica "veio para empatar e queimou tempo".

No entanto, reconheceu a legitimidade da estratégia, recordando momentos da sua própria carreira: "Quem sou eu para criticar o Benfica, joguei em Barcelona com 10 defesas".

O técnico do Fenerbahçe lamentou a falta de soluções ofensivas da sua equipa para superar a defesa encarnada, mas manteve a confiança na qualificação. Por outro lado, Bruno Lage elogiou a competitividade e o domínio da sua equipa na primeira parte, sublinhando o mérito coletivo na gestão do jogo após a expulsão de Florentino.

Sobre as palavras de Mourinho, Lage respondeu com otimismo: "Se o Fenerbahçe está vivo, o Benfica está mais que vivo", apelando ao apoio dos adeptos para o jogo decisivo na Luz. O treinador do Benfica também fez questão de mostrar o seu respeito pelo homólogo, a quem chamou de "melhor treinador de Setúbal, de arredores e de muitos arredores", mas focou-se na importância do confronto entre os clubes, e não entre os treinadores.

O duelo verbal e tático promete um segundo capítulo intenso em Lisboa.