A vitória categórica na final, por 5-0, representou o culminar de um projeto ambicioso e de um investimento avultado ao longo de mais de uma década.
O triunfo dos parisienses, descrito como uma "final sem história" devido ao domínio avassalador, teve um sabor especial por ter sido alcançado no ano seguinte à saída da sua maior estrela, Kylian Mbappé, para o Real Madrid.
Este detalhe irónico, um dos "sortilégios a que o futebol já nos habituou", demonstrou a força do coletivo construído pelo treinador espanhol Luis Enrique.
A equipa, que conta com figuras portuguesas proeminentes como Vitinha, destacou-se por ser uma "equipa de autor, de processos bem definidos e muitíssimo bem trabalhada". Apesar de não ter feito grandes mexidas no mercado de transferências, com a saída do guarda-redes Gigi Donnarumma a ser a mais surpreendente, a estrutura do plantel manteve-se sólida. A expectativa é que, se a equipa conseguir manter a mesma ambição e continuar a aplicar as ideias do seu treinador, o PSG será um forte candidato à revalidação do título, enfrentando o desafio de se manter no topo após ter alcançado o seu objetivo mais cobiçado.