O FC Barcelona enfrenta uma corrida contra o tempo para poder utilizar o renovado Camp Nou na fase de liga da Liga dos Campeões, com as exigências da UEFA a colocarem em dúvida a realização dos jogos no seu estádio histórico. Devido às obras de remodelação, a capacidade inicial do Camp Nou para os primeiros jogos da época será de 27.000 espetadores, um número consideravelmente abaixo do mínimo de 45.000 lugares exigido pela UEFA para o primeiro jogo caseiro da Liga dos Campeões, agendado para 1 de outubro contra o PSG.
Esta restrição torna "quase certo" que o confronto com a equipa parisiense será disputado no Estadi Olímpic Lluís Companys, em Montjuïc.
Apesar de o regulamento da UEFA estipular que uma equipa deve jogar toda a fase de grupos no mesmo estádio, o Barcelona não desistiu de regressar ao Camp Nou para os restantes jogos. O clube catalão mantém uma relação "muito positiva" com a UEFA e o seu presidente, Aleksander Ceferin, que acompanha de perto o andamento das obras.
O objetivo do Barcelona é obter uma autorização especial para jogar no seu estádio já na terceira jornada, frente ao Olympiakos, a 21 de outubro, altura em que espera já ter atingido a capacidade mínima exigida.
A situação reflete os desafios logísticos e regulamentares que um projeto de renovação desta magnitude impõe a um clube de topo.
Em resumoA participação do Barcelona na Liga dos Campeões está condicionada pela capacidade do Camp Nou, que se encontra em obras. O clube terá de jogar o seu primeiro jogo em casa noutro estádio e negoceia com a UEFA para poder regressar ao seu recinto histórico ainda durante a fase de grupos, assim que os requisitos mínimos de capacidade sejam cumpridos.