A contratação do "Special One" foi a resposta da direção de Rui Costa à crise instalada pela derrota na Liga dos Campeões e pelo despedimento de Bruno Lage, gerando enorme expectativa a nível nacional e internacional. A oficialização ocorreu de forma célere, com o Benfica a comunicar à CMVM as negociações e a apresentar o técnico no dia seguinte à saída de Lage.
Mourinho assinou um contrato até 2027, que inclui uma cláusula que permite a qualquer das partes rescindir no final da presente temporada, um acordo que o próprio descreveu como tendo «uma grande ética» por respeitar o período eleitoral do clube.
Na sua chegada a Portugal, o treinador foi claro quanto à sua motivação: «Quem é o treinador que diz não ao Benfica?
Eu não».
Durante a apresentação, prometeu dedicação total, afirmando: «Vou viver para o Benfica e para a minha missão», e garantiu sentir «mais fome do que há 25 anos».
O seu regresso foi amplamente noticiado pela imprensa internacional, desde Espanha a Inglaterra, e comentado por diversas figuras do futebol, como Rúben Dias, Ricardo Quaresma e o treinador do FC Porto, Francesco Farioli, que o considera «uma referência».
Mourinho assumiu de imediato funções, orientando o treino no próprio dia da apresentação, com vista à sua estreia no fim de semana seguinte.