Apesar do resultado negativo, a exibição da equipa portuguesa foi elogiada, mas erros individuais e a eficácia italiana ditaram o desfecho do encontro.

A partida, disputada no Estádio Diego Armando Maradona, foi marcada por uma estratégia de rotação por parte do treinador Rui Borges, que promoveu cinco alterações no onze inicial, pensando no clássico do fim de semana. A primeira parte foi equilibrada, mas o Nápoles adiantou-se aos 36 minutos através de Rasmus Højlund, num contra-ataque conduzido por Kevin De Bruyne.

O Sporting reagiu na segunda parte, com as entradas de Pedro Gonçalves e Luis Suárez a darem outra dinâmica à equipa.

O empate surgiu aos 61 minutos, com Suárez a converter uma grande penalidade sofrida por Maxi Araújo.

Contudo, a dupla De Bruyne-Højlund voltou a ser decisiva, com o avançado dinamarquês a bisar de cabeça aos 79 minutos, num lance em que o guarda-redes Rui Silva foi criticado pela saída em falso. Apesar da pressão final, que incluiu uma grande defesa de Milinković-Savić a remate de Hjulmand, o resultado não se alterou. Após o jogo, o treinador Rui Borges mostrou-se orgulhoso da exibição: “Não podia estar mais orgulhoso daquilo que a equipa foi capaz de fazer”.

No entanto, lamentou o desfecho, considerando que, “por tudo o que fizemos, merecíamos um empate”. Os jogadores partilharam do sentimento de injustiça, com Gonçalo Inácio a afirmar que o resultado “acabou por ser injusto para nós”.

Luis Suárez admitiu um “sabor amargo”, mas reforçou o orgulho no trabalho realizado, declarando que “esta equipa está destinada a grandes coisas”.

A derrota mantém o Sporting com três pontos no grupo e prolonga a “maldição” de nunca ter vencido em Itália.